Uma pessoa extrovertida pode casar-se com uma introvertida e uma complementar a outra, mas também podem ocorrer conflitos. Por exemplo, um homem introvertido, num domingo, durante um encontro social, disse a sua esposa extrovertida: o que você acha de voltarmos para casa e descansarmos um pouco? Ela respondeu: mas nós já estamos descansando. Ele respirou fundo, pois descansar para ele era poder sentar num sofá, não pensar em nada, ver um bom filme ou ler um bom livro. Para ela descansar era participar do convívio social, ficar em casa sem fazer nada útil a fazia se sentir sozinha e a solidão para um extrovertido é algo extremamente temido.
Certa vez, uma mulher extrovertida brigou com o marido introvertido gritando: Eu cansei de ser viúva de marido vivo, de viajar, sair sozinha, enquanto você fica em casa vendo sua maldita televisão. Ele recrutou: E eu não agüento mais sua pressão para que eu fique andando de um lado para o outro feito barata tonta, eu trabalho a semana inteira, eu preciso descansar.
Se os casais percebessem que são de tipos psicológicos diferentes e respeitassem essas diferenças, os relacionamentos poderiam ser mais harmônicos.