Atalanta recusava-se a
casar com um homem que não fosse capaz de derrotá-la na corrida. Como toda
mulher competitiva, recusava-se a ficar com um homem que não fosse capaz de
conquistar o seu respeito. Pretendentes não faltavam, pois Atalanta era uma
mulher atraente. Quando o rei anunciou que a princesa casaria com quem a
vencesse na corrida, a maior parte deles foi treinar e buscou a proteção nos
templos de Ares, de Zeus, de Apolo, dos deuses que protegiam guerreiros e atletas.
Um Príncipe, porém, foi buscar ajuda a
deusa do amor, Afrodite. Afrodite deu-lhe três maçãs douradas e disse-lhe para
jogá-las uma por vez durante a corrida. O truque funcionou, Atalanta parou para
pegar cada uma das maçãs e o Príncipe venceu a corrida e eles se casaram.
Como Atalanta, que
confunde competição com amor, a tendência da mulher moderna é chegar em casa,
depois de um dia exaustivo de trabalho, e continuar a tratar a pessoa amada
como se fosse um concorrente profissional, o qual ela precisa vence-lo. Muitos
homens entram no jogo e a relação termina em bate-boca. Mas , há
homens que conseguem diferenciar jogo de poder e amor e estimulam a mulher a
dar uma “paradinha”, mostram a ela o quanto o amor não pode ser uma competição
eterna.
2 comentários:
Mas cá entre nós... fora do ambiente familiar, essa disputa ainda está bem longe de terminar, não? Nada faz com que eu me conforme de ver mulheres ganhando (em remuneração e em reconhecimento) menos do que homens pelas mesmas funções... Talvez esta Atlanta que vive entre tantas de nós seja uma "síndrome", da qual fica difícil escapar depois de tanto tempo lá fora.
Concordo com você.
Cecília
Postar um comentário