19 de outubro de 2008

Apolo e Ártemis

No mito grego Ártemis e Apolo eram irmãos gêmeos, filhos de Zeus e Leto. Foi um parto difícil, pois Hera, morta de ciúme, impediu que a deusa dos bons partos desse seu apoio à Leto. Ártemis foi a primeira a nascer, e quando viu que sua mãe continuava em trabalho de parto, arregaçou as mangas e ajudou seu irmão gêmeo Apolo a vir ao mundo.
Tanto Ártemis como Apolo eram caçadores, e exímios arqueiros. Ártemis vivia nas matas, ora caçando com suas amigas ninfas, ora competindo com Apolo no arco e flecha. Eram muito próximos e um estimulava o outro a acertar alvos cada vez mais distantes.
No mito, sendo irmãos, Ártemis e Apolo não se casaram, mas na vida moderna é muito comum que um homem Apolo se apaixone por uma mulher Ártemis e vice versa. Eles tem muito em comum – gostam da competição e de vencer desafios, são objetivos e, frequentemente, grandes profissionais.
A mulher Ártemis ajuda o homem Apolo a nascer, isto é, reconhece seu valor e o estimula a ser o que ele é. Eles tem objetivos e maneiras de encarar a vida semelhantes.
A mulher Ártemis divide seu tempo entre o trabalho (a “caça”), o marido (que também sai “à caça”, como Apolo) e os amigos (as “ninfas”). O homem Apolo se divide entre o trabalho, os estudos (aperfeiçoando suas competências, sua “pontaria”) e os cuidados com o lar (seu próprio templo).
Os dois vivem como dois irmãos e são grandes aliados na luta do dia a dia.
O ponto fraco dos casamentos Apolo/Ártemis é o sexo – muitas vezes os dois cônjuges concentram tanto sua energia na “caça” – por uma promoção, um diploma, um salário mais alto, mais status – que não acham tempo para namorar.

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