17 de maio de 2009

A mulher Atalanta

A mulher Atalanta é aquela perfeitamente capaz de competir em pé de igualdade com os homens, vive focada em sua carreira profissional, e não tem tempo para o lazer e o amor.
Atalanta era uma princesa grega que se deleitava em caçar e vencer seus companheiros de jogo nas corridas que disputavam. Vivia como se fosse continuar jovem, livre e aventureira para sempre. Seu pai, que tinha a esperança de deixar seu reino para um neto, insistia que ela se casasse, mas ela não queria nem pensar nisso. Até que um dia, cedendo a persistência paterna, aceitou a idéia de se casar, mas com a condição de que seu pretendente a vencesse numa corrida.
A mulher Atalanta não está interessada, nem tem tempo para investir em sua vida pessoal. Mas, chega um momento, em que cede as pressões sociais e decide se casar, mas desde que seja com um homem que se mostre mais forte do que ela, não tolera homens fracos. Ela se casa, e seu casamento torna-se uma competição: quem ganha mais, quem é promovido primeiro, quem dá as ordens, etc. O casal não percebe que é necessário que queiram vencer juntos e não um ao outro.
No mito, certo dia, apareceu um jovem príncipe, Hipomenes, no palácio do rei e apaixonou-se por Atalanta. Hipomenes não era tolo. Sabia que não tinha chance alguma de vencê-la na corrida. Sem saber o que fazer, resolveu ir ao templo de Afrodite, a deusa do amor, e pedir sua ajuda.
Afrodite deu três maçãs de ouro a Hipomenes e mandou que aceitasse o desafio de Atalanta. Explicou ao rapaz que, durante a corrida, devia jogar as maçãs, uma por vez, no caminho de sua amada.
Hipomenes jogou a primeira maçã, Atalanta não resistiu, deu uma parada, pegou a maçã, e viu sua própria imagem refletida no metal polido, percebeu que estava envelhecendo. Ele jogou a segunda maçã, e nela Atalanta viu a imagem de um antigo namorado. Quando Hipomenes jogou a terceira maçã, ela sabia que se parasse para pega-la, ela perderia corrida. Não resistiu a curiosidade, e viu na maçã a imagem de uma criança.
A mulher Atalanta para se realizar na vida pessoal, precisa perceber a importância de aproveitar a vida enquanto é tempo. Ela precisa renunciar a vencer a corrida, perceber que nem tudo na vida é uma competição, e que amar e ser amada também é muito importante.
Na corrida do dia a dia, a mulher Atalanta desaprende a ser criança, ao relaxar sente-se culpada, pois poderia estar fazendo algo útil. Obcecada pela questão “o que devo fazer?” ela esquece de se perguntar “o que quero fazer”

3 comentários:

T disse...

aiai vida!! kkkk

Nath disse...

Acho que este é o dilema de muitas, mas muuitas mulheres modernas. Muito Atalantas ou não, nos vemos numa espécie de "obrigação social" de corresponder a um ideal de mulher forte, realizada (profissionalmente) e em pé de igualdade com os homens - sempre. Mas esqueceram de nos dizer o que fazer com o nosso lado pessoal. Se alguém descobrir, por favor me conte! hehe

Unknown disse...

eu gosteii muito achei muito enteressante goastei mt da vida dela sebre os fatos e etc...