22 de junho de 2008

Mulher Afrodite e Homem Adônis

Por onde passava a deusa Afrodite, tudo florescia. Certo dia, durante um passeio, Afrodite encontrou a árvore Mirra. Mirra estava grávida. Afrodite percebeu que era chegado o momento do parto e retirou o filho do ventre de Mirra. Mirra não deu a luz a um bebê, e sim, a um belíssimo adolescente. Afrodite se apaixonou, e acabou tendo um romance com o menino, que foi chamado de Adônis. Como não queria perdê-lo, Afrodite o trancou numa arca a qual entregou à Perséfone para guardar.
Perséfone, não agüentando de curiosidade, abriu a arca. Quando viu o belo Adônis, também se apaixonou. Afrodite quis Adônis de volta e como Perséfone se recusasse a entregá-lo, ficou possessa. Zeus teve que intervir – decidiu que Adônis viveria com Afrodite quatro meses por ano, quatro com Perséfone e o resto do tempo onde quisesse.
Quando uma mulher Afrodite conhece um filho da mãe (Adônis é filho de Mirra, não tem pai), faz o possível para arrancá-lo dela. Recusa-se a ir todos os finais de semana na casa da futura sogra. Faz o possível para que ele perceba que não tem nada a ver ser um eterno menino.
A mulher Afrodite não curte muito tempo a fossa de uma separação. Termina um namoro e logo começa outro. Facilmente encontra um homem ligado excessivamente na mãe, e se apaixona.
Homens que adoram a mãe tendem a idolatrar a mulher, como se ela fosse uma deusa. No primeiro momento, a mulher Afrodite curte ser idolatrada, mas chega um momento em que para e pensa: espera ai! Esta mulher por quem ele esta apaixonado não sou eu, não sou uma deusa e sim uma mulher. Quando se dá conta disso perde o interesse pelo menino, mas não quer descartá-lo. Afinal é sempre bom ser admirada e idolatrada. Enquanto não se tem outro relacionamento, é melhor deixar este em banho maria, guarda-lo numa arca, e abri-la em momentos de solidão. Até o momento em que uma amiga Perséfone conhece o rapaz e resolve transar com ele. Aí a relação entre as duas fica abalada, e o rapaz não se decide com qual das duas ele quer ficar.
Mas, logo a mulher Afrodite continua no seu próprio caminho e encontra um novo amor.

3 comentários:

Mi disse...

Esse lado Afrodite é mais parecido comigo, rsrsrs.
Adoro os filhos da mãe, até perceber que eles são mesmo é filhos de outra pessoa, rsrsrs.
Descartar um amor é fácil quando se tem uma arca cheia de outros personagens que nos levanta a estima.
Beijão enorme.

T disse...

kkk esta Afrodite.. é doidinha!! 8)

Nath disse...

Ah, esses homens Adônis, criados a Danoninho... Prefiro muito mais os Hades! Obscuros, charmosos.. E independentes! Têm o seu próprio submundo. Hehehe. Independente do mito, muitos ainda são filhos das mães que trabalham vendendo o corpo, hehe. Mas faz parte da vida, não?!